quarta-feira, 1 de junho de 2011

a história da minha virgindade e do meu aniversário


Aproveitando essa onda de virgindices que para aí vai, vou contar-vos a história da minha virgindade. Aposto que ansiaram por este momento todas as vossas vidas. Mas desenganem-se se estão à espera de uma história ultra-excitante, não é. Tal como todas as histórias verdadeiras de perdas de virgindade não o são.
Em primeiro, eu não perdi a virgindade aos 28 anos. Estou, aliás, um bocado longe de ter 28 anos (sabiam que hoje faço anos?). Nem perdi a virgindade com um "príncipe de olho azul". Quanto muito, pode referir-se um preservativo azul (avatar style) mas apenas isso e nada mais do que isso. O gajo nem era príncipe nenhum, a boa verdade. Era só um bacano que tinha paciência para ouvir as minhas merdas. E bom gosto musical. Pagava-me almoços no McDonald's e assim. Às vezes cada um pagava o seu, mas isso são coisas. Mas ofereceu-me um peluche como o da imagem no aniversário, coisa mai' linda.
Adiante; não fiquei com uma vontade súbita de aumentar a minha copa de soutien um número após perder a virgindade. Nem comparei a pilinha de ninguém a um golfinho; os golfinhos têm uma forma um bocado duvidosa e além disso fazem sons irritantes. E são demasiado fofinhos e as pilinhas não nasceram para ser fofinhas, não é? Pois.
O dia em que disse adeus à minha virgindade foi, em boa verdade, um dia de merda. Mas também, que atire a primeira pedra quem teve o melhor sexo da sua vida à primeira. Pois. E além disso estas coisas acontecem sempre sob muita pressão; "Ai meu deus que é agora! É agora!", "Já está"! Está lá dentro! YESSS!".
Quando perdi a minha virgindade eu não pensei "foi tão rápido", até porque eu me lembro de pensar "Caralho, isto nunca mais acaba?" - e isso não quer dizer que o rapaz fosse grande espingarda, obviamente. A perda da minha virgindade até foi um bocado merdosa. E não me deixou marcas nem coisas assim; não fiquei com o momento gravado na minha mente e coração forever. Nada disso. A boa verdade já nem me lembro do dia em que isso aconteceu. Nem da roupa que estava a usar, nem nada dessas merdas. Nem me faz falta saber essas coisas. Vale mais guardar na memória uma foda coisa que tenha sido realmente boa; porque ninguém tem boas primeiras vezes e quem tem é uma batata podre. E guardar coisas más é estúpido.
Eu lembro-me melhor do dia em que comi melancia sentada na bóia da piscina do que do dia em que um marmanjo a modos que fez o que tinha a fazer.
Eu nem sei porque é que me dei ao trabalho de escrever isto, porque na verdade só queria dizer que hoje faço anos. Sabiam? Hoje faço anos. ANOS! HOJE FAÇO ANOS.

13 comentários:

S* disse...

Foi uma queca perfeitamente básica, portantos. Pronto, olha, certamente que o rapaz deu o seu melhor.

Parabéns!!

Anónimo disse...

Parabéns Luna (:

Beijinhos :3

micróbio disse...

Antes de mais, muitos parabéns, quanto ao texto, obrigado por este momento de introespectiva, gostei de ler. Muitas pessoas levam estes assuntos demasiado a sério depois claro quam paga são os golfinhos... Adoro aquilo que escreves

Mafalda Fernandes ♥ disse...

parabéns :)

Andreia disse...

Parabéns! xD

Deixa lá que, tal como mencionaste, é raro, até quase impossível, alguém ter uma primeira vez perfeita. Ohh e para que se conste, dói p'ra caraças. Enfim, é só na primeira vez, depois lá vem a perfeição.

Aproveita bem o dia. **

Anónimo disse...

Parabéns Luna (:

Luna disse...

obrigada a todos, sois os melhores leitores do mundo.

Caixeira Psicóloga disse...

parabens luninha. adorei a tua descrição...bem mais interessante

Raquel Pires disse...

Maravilhoso post!

olhá belha disse...

é pá tás belha...

a Tal disse...

Luna, parabéns humildemente atrasados. Mas continuas com a mesma idade certo?

Ora portanto, eu serei a teu ver uma batata podre.
É verídico.
Obviamente não foi o melhor, até porque eu não sabia jogar como ele.
Mas foi uma estreia impecável.

Parabéns, Luna!

ass: A tal batata podre

Luna disse...

continuo com a idade do dia em que fiz anos

No dia em cu rei fez anus disse...

i dá de?