sábado, 8 de outubro de 2011


Pessoal do “vamos dar uma”,

Desculpem, a sério, este enorme atraso da minha pessoa em dar ares de existência mas este período de pausa foi mesmo importante para mim , uma vez que vou começar uma nova etapa da minha vida no meu percurso enquanto aluna de psicologia, mas o que é que isso interessa agora? Como diria o Adolfo Luxúria Canibal: “Nada!” A minha última postagem neste espaço especial tinha sido sobre o tema: “Traição” e como o prometido é devido, cá está a continuação do dito post (desta vez com um olhar muito mais Light e conselheiro).

Traição – Parte II

Digamos assim, depois daquela postagem longa sobre a traição, como basicamente “conhecendo o inimigo” fica aqui alguns conselhos de como saber ou tentar saber lidar com o medo de ser traído\a. Para quem já foi traído muitas vezes, como é o meu caso, cria-se um medo assustador, uma desconfiança que nos magoa porque gostamos do outro, um certo descontrolo no sentido de dar e receber com o outro, porque nestas coisas as pessoas podem-se afastar com medo de a qualquer momento levarem a “machadada” ou então fazem o oposto, isto é, estrangulam o outro com atenção, demonstrações de afecto, controlo sobre a vida do outro, entre outras coisas. O meu conselho? Nem uma coisa nem outra, pensem assim (algo do género, porque isto são frases feitas mas a verdade é que isto sim é o amor) “Liberta é amar” .

Isto porquê? Quando se gosta de alguém nem é por estarmos sempre em cima nem é para nos estarmos a cagar para o outro, tem de haver uma relação calma, pacifica, nem muito ao mar nem muito à terra, ou seja, simplesmente deixar-se levar na maré do amor, sem pensar nem em tubarões nem em corais bonitinhos e tal. Tem de haver uma espécie de equilíbrio, mas também quem estamos a enganar? O amor não é de todo equilibrado…o amor não se quer racional, não se quer controlado, nem desmedido (por vezes), o amor é o que é e temos de tentar saber lidar com ele o melhor possível à nossa maneira, aproveitá-lo e mais do que isso, viver feliz ao senti-lo. Agora se todos nós temos medo de perder o outro? Toda a gente tem e senão têm, estão apenas a mentir a vocês próprios ou então não sentem, de facto, amor ou então, ainda, estão convencidíssimos que o outro não vos abandona.

A minha opinião é que nós somos humanos, não somos perfeitos e não somos garantidos nunca para os outros, criamos expectativas às vezes muito altas para os outros ou também muito baixas e sofremos ou não também através disso. E quem fala em expectativas, fala-se também em querer o outro só para si, afinal de contas não há coisa mais egoísta que o amor, como eu própria escrevi num poema : “o amor é ter-te só beijando o meu umbigo” e realmente , o que as pessoas sentem com o amor é isso, não se quer partilhar o nosso namorado\marido\amante\apaixonado com ninguém quando se sente amor, a não ser que o casal já esteja numa fase menos centrada neles mesmos e querem experimentar coisas novas. Lá está, como disse no outro post, se o casal partilhar da decisão de terem namoros ou relações fora da relação e viverem bem com isso, ai já ninguém pode estender a mão e dizer que é traição porque isto acontece sob a decisão pura da escolha que fizeram.

Realmente, o amor é tudo menos algo que venha com instruções, é algo que se deve construir e saber lidar com ele, como quem lida às vezes com “phones enrolados”, quando mais pensamos que puxamos aquele fio e o problema está resolvido, mas se os fios se enleiam ou se ficam tão soltos …. Isso pode levar a um fim ou um possível desastre. Portanto, o meu conselho final é o seguinte: Manuseiem o amor com cuidado, deixem-se enlear e envolver por ele, mas tenham cuidado para não cair na teia do amor impossível e se a traição surgir pensem bem sobre o próximo passo a tomar, até ela não surgir ou não surgir, de todo, digo-vos: “Deixem-se levar pelo amor e libertem-se dos outros e de vocês próprios e sintam-no apenas, ai o medo vai embora. E se ele voltar, falem com elas ou eles”.

Bem, por hoje foi o melhor que consegui mandar, noutro dia haverá mais palavras e teclas para vocês, por agora fica encerrado o tema da traição , a não ser que alguém peça um encore…lol Abraços e beijos para todos vocês…e vá…e um sapato! =)

Alice*

5 comentários:

MCB disse...

Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo, com que nao ha comunicação possivel..com que nao há verdadeiro entendimento.
FP
BEIJOSS

renato r disse...

bjooooooooooo..adoreiiiiiiiiiiiiii

► JOTA ENE ◄ disse...

ººº
Uiii... 'vamos da uma? Até corei, mas isto sou que...

Beijo__Incongruente !!

Patife disse...

Um dos efeitos mais nefastos do medo é perturbar os sentidos e fazer com que as coisas não pareçam o que são.
Daí se perceba que D. Quixote tenha passado o seu tempo a investir contra ameaçadores moinhos de vento... ;)

Alice disse...

MCB: Nunca saberemos ao fim do cabo como é o interior das pessoas.Eu, pelo menos ,vejo o interior dos outros como labirintos, onde temos de os descobrir bem por dentro para depois quando estamos por fora já conhecermos os seus "caminhos" e obviamente, isso leva muito tempo e dedicação =) O seu humano tem dificuldades em dialogar , em estabelecer entendimentos, mas não devemos ver isso como impossível. Basta querer-se muito para que algum entendimento surja ;) beijocas
Renato R: Fico contente, ainda bem q gostaste. beijo
Jota Ene: Aqui só damos postagens, mas são sempre das boas hehe. beijo
Patife: Tens toda a razão. As coisas só se tornam tenebrosas para nós quando pensamos demasiado nelas e nos seus lados negativos. E por vezes, pensar tanta vez mas tanta vez que esse alguém te vai trair, pode acabar mesmo por acontecer. Portanto convém ver as coisas com calma, take it easy...senão torna-mo-nos muito facilmente num Dom Quixote (Gostei da comparação). beijo